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Rondônia - 04/04/2013 - Mais Noticias
 ZPE: Governo aprova Zona de Exportação para Rondônia
O governo Federal, através do Conselho de Ministros, aprovou nesta quarta-feira (3), em Brasília, a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) para o Estado de Rondônia.
 
A ZPE será instalada numa área de 2,5 milhões de metros quadrados, dentro do novo complexo portuário de Porto Velho, que será construído em parceria com a iniciativa privada a partir de julho. O projeto agora vai para sanção da presidente Dilma Rousseff, que deverá assinar o decreto nos próximos dias.

A aprovação do projeto que cria a ZPE de Rondônia é considerada uma vitória estratégica para o desenvolvimento do Estado de Rondônia. “O governador Confúcio Moura e o senador Valdir Raupp trabalharam durante anos para que esse projeto se tornasse uma realidade, portanto hoje temos muito para comemorar”, diz o secretário Emerson Castro, do Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes).



O prazo para que a ZPE seja implantada pelo governo do Estado será de dois anos. Um dos grandes estímulos para que empresas se instalem na ZPE será a concessão de uma série de incentivos tributários estaduais e federais para indústrias voltadas para exportação. Mas a ZPE permite outras vantagens estratégicas, como a importação de matérias-primas para indústrias de transformação, com isenção de impostos.

De acordo com Gustavo Fontenele, secretário-executivo do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), o governo Federal acompanhará a implantação da ZPE de Rondônia e dará todo suporte necessário. "O desafio é trabalhar com o governo do Estado para impulsionar a ZPE. Rondônia um Estado onde o agronegócio, a agroindústria e a mineração têm peso", afirma Fontenele.

“Nos próximos dias, um grupo de técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) virá a Rondônia para orientar o processo de implantação da ZPE, em conjunto com o corpo de colaboradores do governo do Estado, incluindo um cronograma de obras e definição de prazos”, explica o coordenador da ZPE de Rondônia, Gilson Salomão.

Exportação

A legislação atual das ZPEs prevê uma exigência de que 80% do faturamento seja em exportações para uma empresa ser habilitada. Mas o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Fernando Pimentel, afirmou que essa exigência é considerada alta e poderá ser reduzida. Segundo Pimentel, também é avaliada a criação de ZPEs setoriais, de acordo com a vocação econômica de cada região brasileira.

Pelo menos uma mudança na legislação já foi aprovada nesta quarta-feira. A partir de agora, para criar novas ZPEs será preciso apresentar projeto industrial. Isso significa que, antes da implementação, o Governo de Rondônia precisará viabilizar o interesse do setor privado em investir.

Existem 24 zonas de exportação distribuídas em 20 estados brasileiros. Atualmente, seis estados brasileiros não têm zonas de processamento de exportações. São eles Paraná, Goiás, Distrito Federal, Amapá, Amazonas e Alagoas.

Texto: Sandro André – Assessoria Sedes
 
Fonte: DECOM - Departamento de Comunicação Social
 










ALTA FLORESTA: Governador dá ordem de serviço para construção de Escola Indígena
Aconteceu na escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Padre Ezequiel Ramin, no município de Alta Floresta, nesta sexta-feira (21), a assinatura da ordem de serviço feita pelo governador Confúcio Moura e a secretária de Estado da Educação (Seduc), Isabel Luz, para a construção de uma Escola Indígena.
 
O recurso para a construção da Escola veio através de um convênio  firmado entre o governo Federal, por intermédio do Ministério da Educação, e o governo de Rondônia  que, juntos, irão construir a escola  Estadual de Ensino Fundamental Erapoaron Makurap. No valor de mais de R$ 180 mil.

A Escola será construída na Aldeia Barranco Alto, terra indígena Rio Branco, localizado no município de Alta Floresta.  A escola terá duas salas de aula, pátio coberto, sala de direção, cozinha, área de serviços e banheiros.

O prefeito de Alta Floresta, Valtuir Ferreira, afirmou que a educação sempre foi e é a coisa mais importante na vida. Na oportunidade, agradeceu ao governador Confúcio Moura pela parceria com a prefeitura, por ser um governo atuante nos municípios.

Isabel Luz disse que até o momento foram entregues cincos escolas indígenas em todo os estado, além de barcos completos para ajudar nos transporte escolar. Também anunciou alguns investimentos na educação para as escolas de tempo integral.

O governador Confúcio Moura explicou para os alunos da escola Ezequiel Ramin, que a educação não é Deus, mas é salvadora.  “Os pais de hoje são diferentes dos meus. Os velhos ensinavam agente respeitar ao próximo, davam bronca. Hoje, a maioria dos jovens não pedem licença e muito menos  desculpa. Pai e mãe tem que dar essa educação para seus filhos e corrigir quando o menino faz malcriação”. Confúcio ressaltou ainda que a educação tem que ser mão dupla, professor dentro da escola e pais dentro e fora de casa. 

O governador elogiou a cidade de Alta Floresta e disse que está fazendo tudo o que é possível para beneficiar a cidade. “Volto no próximo mês para dar ordem de serviço para asfaltar 10km de Alta Floresta”.

No final da solenidade, Confúcio entregou para o coordenador de educação indígena da região, Romeu Rachel, ás chaves de uma camionete L200 Triton Savana  e a entrega simbólica de três barcos de alumínio completos, com coletes salva vidas. Esses benefícios foram entregues para atender a educação indígena do município de Alta Floresta.

Participaram dessa solenidade os deputados estaduais, Kaká Medonça, Jean de Oliveira, Luiz Cláudio e vereadores de Alta Floresta.

Texto: Elaine Barbosa
Fotos: Ésio Mendes
Fonte: Decom
 
Fonte: DECOM - Departamento de Comunicação Social
 

Anexo:Lista de governadores de Rondônia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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BrasaoRondonia.jpg

Esta é uma lista de governadores de Rondônia.

O "Território Federal do Guaporé" foi criado pelo decreto-lei nº 5.812 de 13 de setembro de 1943, mudado para "Território Federal de Rondônia", em homenagem ao marechal Cândido Rondon, pela lei nº 21.731 de 17 de fevereiro de 1956, e elevado a Estado no dia 4 de Janeiro de 1982.

Estado de Rondônia

Nome início do mandato fim do mandato
1 Jorge Teixeira de Oliveira 4 de janeiro de 1982 10 de maio de 1985
2 Ângelo Angelim 10 de maio de 1985 15 de março de 1987
3 Jerônimo Garcia de Santana 15 de março de 1987 15 de março de 1991
4 Osvaldo Piana Filho 15 de março de 1991 1 de janeiro de 1995
5 Valdir Raupp de Matos 1 de janeiro de 1995 1 de janeiro de 1999
6 José Bianco 1 de janeiro de 1999 1 de janeiro de 2003
7 Ivo Narciso Cassol 1 de janeiro de 2003 1 de janeiro de 2007
- Ivo Narciso Cassol (reeleito) 1 de janeiro de 2007 31 de março de 2010
8 João Aparecido Cahulla* 31 de março de 2010 1 de janeiro de 2011
9 Confúcio Moura 1 de Janeiro de 2011 mandato em exercício
  • Assumiu Após Renuncia.

 Sobre Rondônia
 

HISTÓRIA SOBRE RONDÔNIA


História de Rondônia

O primeiro explorador europeu que teria alcançado o vale do rio Guaporé foi o espanhol Ñuflo de Chávez, de passagem entre 1541 e 1542.

Mais tarde, no século XVII, a região foi percorrida pela épica bandeira de Antônio Raposo Tavares, que, entre 1648 e 1651, partindo de São Paulo, desceu o curso do rio Paraná, subiu o rio Paraguai, alcançou o vale do rio Guaporé, atravessou o rio Mamoré, seguiu pelo rio Madeira alcançando o rio Amazonas, cujo curso finalmente desceu até alcançar Belém do Pará.

Tendo ainda alguns missionários se aventurado isoladamente pela região, no século seguinte, a partir da descoberta de ouro no vale do rio Cuiabá, os bandeirantes começaram a explorar o vale do Guaporé.

Por esse motivo, em 1748, as instruções da Coroa portuguesa para o primeiro Governador e Capitão General da Capitania do Mato Grosso, Antônio Rolim de Moura Tavares (1751-1764), foram as de que mantivesse - a qualquer custo - a ocupação da margem direita do rio Guaporé, ameaçada por incursões espanholas e indígenas, oriundas dos povoados instalados à margem esquerda desse curso fluvial desde 1743 (a saber: Sant'Ana, na foz do ribeirão deste nome; São Miguel, na foz do rio deste nome; e Santa Rosa, nos campos deste nome, depois transferida para o local onde foi conquistada por tropas portuguesas, na margem direita do rio Guaporé).

Rolim de Moura instalou a sua capital em Vila Bela da Santíssima Trindade (19 de março de 1752), tomando as primeiras providências para a defesa da Capitania que lhe fora confiada. Assim que atendeu as necessidades das demarcações requeridas pelo Tratado de Madrid (1750), em 1753 incursionou sobre a povoação espanhola de Santa Rosa Velha, na margem direita do Guaporé, e ali fez instalar um pequeno posto de vigilância (uma "guarda"), sem modificar o nome do local para evitar protestos dos vizinhos espanhóis. Mais tarde, diante da solicitação do governador de Santa Cruz de la Sierra para a imediata evacuação do posto, Rolim de Moura transformou a antiga Guarda em um forte, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição (Presídio de Nossa Senhora da Conceição) (1759).

Frente às renovadas incursões espanholas e aos rigores climáticos, em poucos anos este Presídio se encontrava em ruínas. Por estas razões foi reconstruído e posteriormente rebatizado pelo Governador Luís Pinto de Sousa Coutinho (1769-1772), com o nome de Forte de Bragança (1769), que, por sua vez em ruínas, foi substituído em definitivo pelo Real Forte Príncipe da Beira (1776).

Nesse período, em 1772, Francisco de Melo Palheta, partindo de Belém do Pará, atingiu sucessivamente o rio Madeira, o rio Mamoré e o rio Guaporé, alcançando Santa Cruz de la Sierra.

Com o declínio da mineração, e a Independência do Brasil, a região perdeu importância econômica até que, ao final do século XIX, com o auge da exploração da borracha, passou a receber imigrantes nordestinos para o trabalho nos seringais amazônicos.

O início da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em virtude da assinatura do Tratado de Petrópolis (1903), constituiu outro poderoso impulso para o povoamento.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Decreto-lei nº 5.812 (13 de setembro de 1943) criou o Território Federal do Guaporé, com partes desmembradas dos estados do Amazonas e do Mato Grosso.

Com uma economia baseada na exploração de borracha e de castanha-do-pará, pela Lei de 17 de fevereiro de 1956 passou a se denominar Território Federal de Rondônia, em justa homenagem ao sertanista Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958). A descoberta de jazidas de cassiterita e a abertura de rodovias estimularam a sua economia e o seu povoamento, passando este Território à condição de Estado a partir de 1982. Já naquela época, milhares de famílias que viviam na região aguardavam a distribuição de terras pelo Incra, situação que ainda não encontrou uma solução definitiva.

Localização 

Localizado na parte oeste da Região Norte do Brasil, o Estado de Rondônia encontra-se em área abrangida pela Amazônia Ocidental. A maior parte do território do Estado de Rondônia encontra-se incluída no Planalto Sul-Amazônico, uma das parcelas do Planalto Central Brasileiro. 

Limites 
Norte :Estado do Amazonas 
Leste e Sudeste : Estado de Mato Grosso 
Sudeste: Estado de Mato Grosso e Bolívia 
Oeste : Bolívia 
Noroeste : Estados do Amazonas e Acre. 

Dados Geográficos

Capital Porto Velho
Área (km²) 237.576,167
Número de Municípios 52
População Estimada 2007 1.453.756


Relevo 

O relevo do Estado é pouco acidentado, não apresentando grandes elevações ou depressões, com variações de altitudes que vão de 70 metros a pouco mais de 500 metros. A região norte e noroeste, pertencente à grande Planície Amazônica, situa-se no vale do rio Madeira e apresenta área de terras baixas e sedimentares. As áreas mais acidentadas encontram-se localizadas na região sul, onde ocorrem elevações e depressões, com altitudes que chegam a alcançar 800 metros na Serra dos Pacaás Novos, que se dirige de noroeste para sudeste e é o divisor entre a bacia do rio Guaporé e as bacias dos afluentes do rio Madeira (Jaci-Paraná, Candeias e Jamari). 

Solo 

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) identificou no Estado de Rondônia, 186.442 km² de solos aptos para lavouras, 8.626 km² para pastagem plantada e ainda 6.549 km² com possibilidades de utilização para silvicultura e pastagem natural. 

Hidrografia 

A rede hidrográfica do Estado de Rondônia é representada pelo rio Madeira e seus afluentes, que formam oito bacias significativas: Bacia do Guaporé, Bacia do Mamoré, Bacia do Abunã, Bacia do Mutum-Paraná, Bacia do Jacy-Paraná, Bacia do Jamari, Bacia do Ji-Paraná e Bacia do Aripuanã. O rio Madeira, principal afluente do rio Amazonas, tem 1.700 km de extensão em território brasileiro e vazão média de 23.000 m3 por segundo. É formado pelos rios Guaporé, Mamoré e Beni, originários dos planaltos andinos, e apresenta dois trechos distintos em seu curso, denominados Alto e Baixo Madeira.

O primeiro trecho, de 360 km, até as proximidades da cidade de Porto Velho, capital do Estado, não apresenta condições de navegabilidade devido à grande quantidade de cachoeiras existentes. São 18 cachoeiras ao todo, com desnível de cerca de 72 metros e índice de declividade da ordem de 20 cm a cada quilômetro. O Baixo Madeira, trecho em que o rio é francamente navegável, corre numa extensão de 1.340 km, a partir da Cachoeira de Santo Antonio até sua foz, no rio Amazonas.

O trânsito fluvial entre Porto Velho e Belém, capital do Estado do Pará, é possível durante todo o ano nesta hidrovia de cerca de 3.750 km, formada pelos rios Madeira e Amazonas. Através do rio Madeira circula quase toda a carga entre Porto Velho e Manaus, capital do Estado do Amazonas, principalmente os produtos fabricados nas indústrias da Zona Franca de Manause destinados aos mercados consumidores de outras regiões.


O rio Guaporé, em todo o seu percurso, forma a linha divisória entre o Brasil e a Bolívia, apresentando condições de navigabilidade para embarcações de pequeno e médio calados na época da vazante. A bacia do Mamoré ocupa área de 30.000 km² dentro de Rondônia e, juntamente com a bacia do Guaporé forma uma rede hidroviária de capital importância para o Estado, que utiliza a hidrovia como seu principal meio de transporte e comunicação.

O rio Mamoré nasce na Bolívia e recebe o rio Beni, ocasião em que forma também a linha fronteiriça do Brasil com a Bolívia. É navegável a embarcações de médio calado em qualquer época do ano. A bacia do rio Mutum-Paraná ocupa superfície de 8.840 km² e é de importância apenas relativa para o Estado, servindo principalmente como via de penetração para o interior.

O rio Abunã é importante por ser responsável pela demarcação da linha divisória dos limites internacionais entre Brasil e Bolívia no extremo oeste do Estado. A área de abrangência de sua bacia hidrográfica é de aproximadamente 4.600 km² numa região onde o grande número de cachoeiras e corredeiras dificulta a navegação. A bacia do rio Jaci-Paraná se estende por 12.000 km²e apresenta as mesmas características do rio Mutum-Paraná.

O rio Jamari tem grande significação econômica para Rondônia, por ter sido represado para a formação da primeira usina hidrelétrica do Estado e servir como importante via de transporte de passageiros e cargas na região compreendida entre os municípios de Porto Velho e Ariquemes. Sua bacia ocupa área de 31.300 km² aproximadamente.

O rio Ji-Paraná é o mais importante afluente do rio Madeira em Rondônia, dada a longa extensão de seu curso, que corta todo o Estado no sentido sudeste/nordeste. Seu complexo hidrográfico abrange superfície de aproximadamente 92.500 km². Embora tenha 50 cachoeiras e corredeiras ao longo de seu percurso, em alguns trechos o rio apresenta-se navegável, atendendo ao escoamento dos produtos oriundos do extrativismo vegetal na região.

A bacia do rio Aripuanã está localizada na região sudeste do Estado e ocupa área de aproximadamente 10.000 km². Seus rios são extremamente encachoeirados, oferecendo grande potencial hidrelétrico, mas se encontram, em sua maioria, dentro de áreas indígenas, não podendo, portanto, ser explorados. 

Clima 

O clima do Estado de Rondônia é equatorial e a variação da temperatura se dá em função das chuvas e da altitude. As temperaturas médias anuais variam entre 24 e 26º C, podendo as máximas oscilar entre 28 e 33º C e as mínimas chegar a 18 ou 21º C nas regiões de maior altitude, no município de Vilhena. A precipitação anual varia de 1.800 a 2.400 mm. A menor queda pluviométrica ocorre no trimestre de junho a agosto, sendo o período de dezembro a maio o mais úmido. 

Parques e Reservas Naturais 
Com o objetivo de proteger a natureza e garantir a preservação ambiental de extensas áreas não habitadas, o Governo Federal passou a criar parques e reservas naturais na região Amazônica. O Parque Nacional de Pacaás Novos foi criado em 1979 e ocupa área de 765.000 hectares (1.913.000 acres) nos municípios de Porto Velho, Guajará-Mirim, Ariquemes e Ji-Paraná. Com extensa área de plateau coberta por espessa vegetação de cerrado, nele se encontra a Chapada dos Pacaás Novos, na região oeste do Estado.


Na fronteira com o Estado de Mato Grosso às margens do rio Ji-Paraná, encontra-se a Reserva Biológica Nacional do Jaru, com área de 268.150 hectares (670.375 acres), também criada em 1979. 
Na região sul do Estado encontra-se a Reserva Natural de Guaporé, que cobre uma área de 600.000 hectares (1.500.000 acres). O acesso à região é feito por barco. Dentro da reserva, a três dias de viagem da cidade de Guajará-Mirim, podem ser visitadas as ruínas do forte Príncipe da Beira, construído no século XVIII pelos colonizadores portugueses.


Existe ainda no Estado a Reserva Extrativista Rio Ouro Preto, que abrange área de 204.583 hectares, localizada nos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré e a Reserva Ecológica Nacional Ouro Preto do Oeste, com área de 138 hectares, no Município de Ouro Preto do Oeste, região sudoeste do Estado. 

Gentílico 
Rondoniano. 

Hora local 
-1h em relação a Brasília. 



CAPITAL DO ESTADO - PORTO VELHO 


O início do povoamento se deu efetivamente a partir de 1907, depois da assinatura do Tratado de Petrópolis ( 17 de Novembro de 1903 ) em que o Brasil se comprometia com a Bolívia em construir uma estrada de ferro que ligasse a fronteira boliviana do rio Mamoré, onde hoje está a cidade de Guajará Mirim, até a cabeceira navegável do rio Madeira, hoje Porto Velho.

Em contrapartida o Governo boliviano passava para o Brasil as terras do extremo oeste que formam hoje o Estado do Acre. A Bolívia necessitava escoar sua produção para a Europa e Estados Unidos e por não ter oceano o meio mais viável à época era rumo norte, via os rios Mamoré, Madeira, Amazonas e Oceano Atlântico. Entretanto a dificuldade dessa navegabilidade estava nos Rios Mamoré e Madeira, pois em seus leitos haviam vinte e três cachoeiras, impossibilitando qualquer empreitada.

Sem estradas e diante do problema, a ferrovia era a saída. Foi então que o Brasil concessão para se construir uma ferrovia em plena selva amazônica margeando todo o leito dos rios: a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré ( EFMM ), nome que referenciava os dois rios a serem ligados.


Vieram, então, para cá cidadãos de diversas nacionalidades, entre eles ingleses, norte-americanos, caribenhos e asiáticos, todos determinados a desbravar essa fronteira e a construir a maior obra humana na Amazônia Ocidental.


Como a melhor tecnologia era a estrangeira, eles chegaram prontos a construir uma estação completa, dotada do que havia de básico e imprescindível para o bom andamento do empreendimento e o bem-estar de seus usuários. Com a chegada dos trabalhadores e o desenvolvimento, a pequena vila de Santo Antônio da Madeira, situada a 7 km ao sul do porto Madeira, ao passar dos anos foi gradualmente se transferindo para as proximidades da nova estação central. Nascia, então, a cidade de Porto Velho.


O nome Porto Velho tem sua origem exata ainda não comprovada historicamente. A primeira versão é de que o nome se deu em função de um antigo agricultor que morava nas proximidades do local, chamado "Velho Pimentel", o qual tinha um pequeno porto onde as embarcações que se destinavam à Vila de Santo Antônio atracavam. Era o "Porto do Velho", e, portanto, mais tarde "Porto Velho". 
A segunda hipótese é a de um ponto de apoio e estratégico deixado pelo Exército brasileiro durante a Guerra do Paraguai, quando essa fronteira se encontrava desguarnecida. A guerra acabou e o ponto logístico ficou, restando apenas a denominação "Porto Velho".


As instalações do complexo ferroviário crescia, a renda per capta era alta, o comércio vigoroso e o fluxo de estrangeiros intenso. Foi o que bastou para o pequena cidade chamar a atenção de nações distantes com interesses especiais: um pequeno povoado em franco desenvolvimento, uma estrada de ferro e um eldorado latente em plena selva brasileira.


Em 2 de outubro de 1914, Porto Velho era conhecida político-administrativamente como Município e em 13 de setembro de 1943 como capital de novo Território Federal do Guaporé, que mais tarde, em 17 de fevereiro de 1956, passava a se chamar de Território Federal de Rondônia, em homenagem ao Marechal Cândido da Silva Rondon.


Em 10 de Abril de 1979 chegava para governar o então Território, o Coronel Jorge Teixeira de Oliveira, o último Governador do Território e o primeiro do Estado.


Jorge Teixeira tinha a missão de transformar Rondônia em Estado, preparando o Território e organizando a capital Porto Velho para receber os poderes constituídos. O eldorado estava aberto: foi a explosão demográfica mais impressionante no Brasil da época, Porto Velho finalmente se consolidara como capital forte e próspera da última fronteira do país. 


A origem do nome

Desde meados do sec. XIX, nos primeiros movimentos para construir uma ferrovia que possibilitasse superar o trecho encachoeirado do rio Madeira (cerca de 380km) e dar vazão à borracha produzida na Bolívia e na região de Guajará Mirim, a localidade escolhida para construção do porto onde o caucho seria transbordado para os navios seguindo então para a Europa e os EUA, foi Santo Antônio do Madeira, província de Mato Grosso. 

As dificuldades de construção e operação de um porto fluvial, em frente aos rochedos da cachoeira de Santo Antônio, fizeram com que construtores e armadores utilizassem o pequeno porto amazônico localizado 7km abaixo, em local muito mais favorável. Era chamado por alguns de "porto velho dos militares", numa referência ao abandonado acampamento da guarnição militar que ali acampara durante a Guerra do Paraguai (essa guarnição ali estivera como precaução do Governo Imperial contra uma temida invasão por parte da Bolívia, aparentemente favorável a Solano Lopes). 

Em 15/01/1873, o Imperador Pedro II assinou o Decreto-Lei nº 5.024, autorizando navios mercantes de todas as nações subirem o Rio Madeira. Em decorrência, foram construídas modernas facilidades de atracação em Santo Antônio, que passou a ser denominado "porto dos vapores" ou, no linguajar dos trabalhadores, "porto novo". 

O porto velho dos militares continuou a ser usado por sua maior segurança, apesar das dificuldades operacionais e da distância até S. Antônio, ponto inicial da EFMM. Percival Farquar, proprietário da empresa que afinal conseguiu concluir a ferrovia em 1912, desde 1907 usava o velho porto para descarregar materiais para a obra e, quando decidiu que o ponto inicial da ferrovia seria aquele (já na província do Amazonas), tornou-se o verdadeiro fundador da cidade que, quando foi afinal oficializada pela Assembléia do Amazonas, recebeu o nome Porto Velho . Hoje, é a capital de Rondônia.

 
Data de Publicação: 09/12/2009
Autor: Cairo Nunes Melchiades
 
 
 
Rondônia - 17/09/2012 - Mais Noticias
 Governador participa de abertura do IV Fórum Hidrovia Já
O IV Fórum Hidrovia Já teve início na manhã desta segunda-feira (17), no Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO) em Porto Velho. Durante o dia autoridades ligadas ao setor estarão palestrando e debatendo sobre o assunto. O governador Confúcio Moura participou da abertura do evento e destacou a importância da hidrovia do rio Madeira para a economia da Amazônia e do Brasil.
 

De acordo com o governador Confúcio Moura os rios estão muito ligados a vida das cidades, ressaltando a importância de se utilizar essa importante fonte de disseminação de riqueza de forma profissional. “Temos que ultrapassar as barreiras da burocracia que impedem que as coisas aconteçam para que a hidrovia se torne uma realidade na Amazônia”. O governador disse que a hidrovia do Madeira é a segunda mais importante da Amazônia e pediu para que o deputado federal Marcos Rogério e demais parlamentares de Rondônia defendam em seus discursos a regularização da hidrovia.

Confúcio Moura, disse que a presidente Dilma Roussef esta sensível a regularização do projeto, pois sabe da importância que isso representa para a economia do Brasil, tanto que tem recurso do Programa de Aceleração do Crescimento (PACII), para serem aplicados. Ele também falou de uma possível parceria entre o governo de Rondônia e do Amazonas através de um consórcio para adquirirem as dragas para fazerem a drenagem do rio, deixando o mesmo em condições de navegabilidade.

O diretor presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH), Ricardo Sá Vieira, disse que durante o fórum, as autoridades estarão discutindo quais medidas serão tomadas para viabilizar as obras necessárias para sinalizar e dragar o rio Madeira, deixando o mesmo em condições de navegabilidade. Sá disse que o rio tem 1.450 Km de extensão e seu canal tem que ter 3,8 metros de profundidade para garantir uma navegação eficiente e segura.

O presidente da Federação da Indústria em Rondônia (Fiero), Dênis Baú, também ressaltou a importância da hidrovia do Madeira para a indústria, que liga a região com muitos mercados do exterior e citou a economia que este tipo de transporte oferece em comparação aos demais. O transporte de uma tonelada custa a cada mil Km, R$ 120,00 pela rodovia, R$ 80,00 pela ferrovia e R$ 40,00 pela hidrovia, “uma economia três vezes menor em relação a rodovia”, disse.

O superintendente de Navegação Interior da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Adalberto Tokarski, disse que as hidrovias do Brasil crescem em média 7% ao ano e as hidrovias da Amazônia são as que mais crescem no país. O deputado federal Marcos Rogério disse as autoridades ligadas ao setor que podem contar com a bancada federal para dar os encaminhamentos necessários no sentido de agilizar os procedimentos, pois a hidrovia do rio Madeira se faz necessário, tendo em vista que a rodovia BR-364 esta saturada e não atende mais a demanda.


Texto: Eleni Caetano - Decom
Foto: Marcos Freire - Decom

 

Mais de 40 novas espécies de peixes são encontradas no Rio Madeira

 

A descoberta foi feita durante trabalho de monitoramento. Rio Madeira tem quase mil espécies, algumas ainda desconhecidas.

Do G1 RO
Arraia encontrada no Rio Madeira. Nome cientifico Potamotrygon motoro, com tamanho de 60 cm. Possui um ferrão na calda (Foto: Bruno Barros/Unir/Divulgação)Arraia encontrada no Rio Madeira. Nome cientifico Potamotrygon motoro, com tamanho de 60 cm (Foto: Bruno Barros/Unir/Divulgação)

 

Uma pesquisa feito na Bacia do Rio Madeira, em Porto Velho, encontrou peixes que não passam dos 30 centímetros de comprimento e que possuem estruturas ósseas, morfologia dentária, padrão de cores, olhos e número de escamas nunca antes descritos pela ciência. As 40 novas espécies ainda serão catalogadas e reconhecidas científicamente.

Seja em dois metros de profundidade, seja em 60 metros, o Rio Madeira não para de surpreender. A maior parte dos novos animais encontrados são de pequeno porte, que dificilmente atingem mais de 15 centímetros e são encontrados em profundidades de dois a 60 metros.

Peixe raro encontrado somente em lençóis freáticos. A espécie não tem olhos (Foto: Unir/Divulgação)Peixe raro encontrado somente em lençóis freáticos. A espécie não tem olhos (Foto: Unir/Divulgação)

Entre as novas espécies encontradas, o maior animal registrado mede 30 centímetros e recebeu o nome de Ageneiosus spn. Vittatus, tem a cabeça alongada e com um filamento que se parece com uma antena, é da cor branca com listras marrons. Como ainda estão sendo estudadas, não se sabe muito sobre os hábitos e comportamentos destas novas espécies.

"Descobrir exemplares novos também pode ser um indicativo de que determinada espécie está se extinguindo antes que possamos conhecê-la e isso pode ser um reflexo da interferência humana no ecossistema", reflete o biólogo e coordenador do inventário taxonômico da pesquisa, João Alves de Lima Filho.

Uma das novas espécies encontradas. Nome cientifico Ageneiosus sp n vittatus (Foto: Bruno Barros/Unir/Divulgação)Uma das novas espécies encontradas. Nome cientifico Ageneiosus sp n vittatus (Foto: Bruno Barros/Unir/Divulgação)

A pesquisa
Foram monitorados 1,7 mil quilômetros do Rio Madeira, entre os estados de Rondônia, Mato Grosso e Amazonas. Foram catalogadas 907 espécies, o que garante ao Rio Madeira o primeiro lugar como o rio mais em diversidade de peixes do mundo.

Uma coleção de ictiofauna [estudo dos peixes] está sendo montada por biólogos e pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) a partir do resultado do monitoramento, que foi desenvolvido durante quatro anos para conhecer as consequências da construção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio. Os estudos fazem parte das condicionantes impostas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos  Naturais Renováveis (Ibama) para a liberação da Licença de Operação à concessionária Santo Antônio Energia.

Esta já é a coleção que possui o segundo maior banco de registros genéticos do Brasil, com 16 mil amostras e também o terceiro maior em número de espécies.

Loricarideo em reprodução, com os ovos no  ventre. Uma das espécies que fazem parte da coleção de ictiofauna da Unir (Foto: Diogo Hungria/Unir/Divulgação)Loricarideo em reprodução, com os ovos no ventre. Uma das espécies que fazem parte da coleção de ictiofauna da Unir (Foto: Diogo Hungria/Unir/Divulgação)


Segundo o biólogo coordenador da coleção, João Alves, todas os indivíduos que não foram identificados estão em processo de estudo.

O estudo é feito manualmente, a medição e análise das caracteríscas e do ambiente. Além disso, é feita a aferição do código genético dos animais encontrados.

"No final, para divulgação da nova espécie e suas especificidades é redigido um artigo científico que é publicado para que a comunidade científica tome conhecimento da descoberta", conta João Alves.

Espécie rara na Bacia Amazônica, encontrada apenas em regiões profundas do rio. Nome cientifico Planiloricaria cryptodon com tamanho aproximado de 25.3 cm (Foto: Unir/Divulgação)Espécie rara na Bacia Amazônica, encontrada apenas em regiões profundas do rio. Nome cientifico Planiloricaria cryptodon com tamanho aproximado de 25.3 cm (Foto: Unir/Divulgação)

Em novembro, a Unir espera que pelo menos uma das novas espécies seja reconhecida. "Um dos nossos pesquisadores está finalizando o artigo sobre um dos novos animais descobertos. Essa seria uma nova espécie de lambari”, antecipa João.

O estudo para a publicação de um artigo como este demora em média um ano e meio. “O primeiro passo é descrever essas espécies, e posteriormente iniciar os estudos de sua biologia e ecologia”, conta João Alves.

Monitoramento e captura

Os pesquisadores vão à campo no Rio Madeira e seus afluentes com uma metodologia padronizada de captura d  

 
 
 

 

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